domingo, 5 de junho de 2011

Relicário!


Com certeza esse foi um trabalho em que misturei paixão e aprendizagem. Uma paixão antiga, uma aprendizagem nova (redundante!). Mesmo na correria de acordar cedo na chuva e na responsabilidade de "desfilar" com a câmera semi-profissional da Universidade pelas ruas movimentadas. Foram nas manhãs de quarta que tive o prazer de compartilhar conhecimentos e olhares com colegas, o que possibilitou algumas descobertas e mais aproximações (sentirei saudade dos risos, das modelos e modelagens, do esquecimento de horário, locais "intransitáveis" nos quais nos superamos...).

De um jeito bem peculiar e por que não dizer "lúdico", professora?! Gostei disso... Lúdico! Jeitinho de brincar estando em expediente, de sonhar em tempo real, de memorizar no coração ao invés do cérebro, assim, aprendi me divertindo e rapidamente consegui me desvencilhar do papelzinho teórico para colocar minhas atividades em prática, mesmo que a cada semana o nível de dificuldade nos detalhes de configurações e pautas fotográfica ficassem mais elevados. E quer saber? Já ansiava por isso, por mais uma saidinha da sala de aula que me possibilitava conhecer e admirar mais um pouco da cidade que é palco da minha graduação, Cachoeira/BA.

Apaixonei-me pela profissão de um fotojornalista, da transmissão de idéias e informações através dos olhos e lentes, do poder que têm nas mãos, na história cultural e pessoal. Fiquei fã da minha professora, Alene Lins, que além de por vezes nos tratar como colegas, transmite noção e paixão pelo que faz, além da experiência que nenhum “milênio” de diplomas e teoria dá. Fiquei deslumbrada com o talento exibido por meus colegas na rede de blogs e algumas vezes me empolguei ou me surpreendi com um suposto talento meu também!

No meu blog, que foi mais que uma forma avaliativa uma vez que até a periodicidade que mantive foi devido a euforia com que chegava em casa louca para visualizar e manipular minhas fotografias, tentei passar ao público a explicação teórica que me cabia e fiz isso de uma forma meio coloquial, algumas vezes superficial, talvez para tornar mais fácil, talvez simplesmente do jeito que entendi, e aprendi! Mas busquei não perder de vista a possibilidade de o público compreender o que lia quando visse e enxergasse o conjunto, cada "pedacinho prático de mim" e legendas, observações...

Isso não é uma despedida! A fotografia e tudo que ficou “memorável” aqui continuará e talvez crescerá! Chega de blá-blá-blá não é?! Vou deixar uma fotografia simbólica que tirei em uma das aulas, das anotações que fazia no nosso ambiente super chique (made in Apple) antes de partir pra “caça”. Isso sim é bom e eu gosto!


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