quarta-feira, 27 de abril de 2011

Elementar...

Hoje a professora Alene Lins dinamizou nossas fotos... cada aluno tinha que anonimamente confeccionar 2 planos de fotografia usando a regra dos terços e mais 3 elementos aprendidos e possíveis na fotografia para que fossem trocados em sorteio.

Somente relembrando dos elementos;
-Enquadramento
- Iluminação
- Foco
- Perspectiva
- Moldura
- Simetria em geometria.


As "pautas" fotográficas que eu recebi foram a seguinte:

1.Uma foto com enquadramento plano geral, perspectiva lateral e foco geral.


A modelo é Monalisa Passos, foto tiranda na ponte Cachoeira/São Félix.

2.Uma foto com enquadramento detalhe, usando moldura e contra-luz. (maior trabaaalho, unf!)


 Essa foto é do anel de Monalisa Passos, emoldurada pelo sol que junto com minha mão me ajudou a fazer contra luz...


 Mas eu não perderia a oportunidade de mostrar apenas 3 das milhares de tentativas frustradas...
.

Se fosse pra ser plano close-up a "boa vontade" de Bárbara Rocha de se "embrenhar" nas "entranhas" da estação de trem de Cachoeira teria valido a pena...

Eu amei essa foto, o detalhe do relógio me lembrou uma frase da música Garoto de Aluguel do Zé Ramalho que diz: "...Dei-me seu relógio que eu quero saber quanto tempo falta para lhe esquecer...". Tá, consegui até a moldura com a alça da bolsa de Mona, mas e a contra-luz, cadê? :S


hauhauhaua, nesta eu juro que não queria mostrar geometria ou a ferragem da ponte, aqui eu tinha o lindo sonho de tornar visível uma teia de aranha enorme que me fez ficar em um lugar "inabitável" da ponte...

Fotografar é um trabalho árduo que me faz tão bem...

Lentes e olhos.

Usando uma câmera sem-profissional com a sensibilidade (ISO) padronizada em 400 em todas as fotos, assim como a paisagem, o exercício foi modificar a "abertura" e o "shutter", percebendo as diferenças...

Irei expor as fotografias a medida que der algumas informações teóricas que julgo importantes para o entedimento:

- A abertura, medidas nas câmeras pela letra f, assim como as "piscadelas" dos nossos olhos, funciona como placas que abrem e fecham o diafragma da câmera controlando a quantidade de luz que chega ao sensor digital, o nível de exposição à luz que a fotografia terá. Se reduzimos o tamanho da abertura, aumenta-se a profundidade do campo. Quanto mais rápida for a velocidade de obturador maior será a abertura necessária para garantir luz suficiente e vice-versa. 








Com o shuter estável em 500 no 1º caso F2.8, significa menos entrada  de luz enquanto no 2º caso F8.0, a luz consegue penetrar mais a fotografia;


- Shutter é como chamamos a velocidade do obturador ou tempo de exposição, é a função da câmera que está diretamente relacionada a quantidade de tempo que o obturador da máquina leva para abrir e fechar, deixando passar a luz que irá sensibilizar o sensor digital e formar a imagem. Quanto menor o tempo de exposição, menos luz é absorvida no interior da máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.




Deixando o "f" fixo em 3.0, no 3º caso, quando diminuimos o tempo/velocidade definido em 125, podemos perceber uma captura da iluminação ambiente, enquanto no 4º caso, definido em 2000, há um escurecimento do ambiente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Compondo...

Ainda utilizando os domínios de "enquadramento",  buscamos na composição das fotografias objetos ou personagens que servissem como moldura do centro.




 Utilizando instrumentos que constantemente me acompanham me emoldurei num retrovisor na "orla de Cachoeira" e no notebook no pátio da UFRB...

Após compormos molduras, procuramos em um plano aberto objetivos da natureza ou artificiais, que possuem formas geométricas marcantes de forma que não destoem ou se desarmonizem no quadro.

 



 Essas fotografias são da "orla" de Cachoeira/Ba e no Dique do Tororó em Salvador/Ba. Sou apaixonada pela simetria da natureza, embora os designes dos prédios dão um quê especial às paisagens!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tá enquadrado!

Esse foi um trabalho em trio, divergindo entre a vida de modelo e fotógrafa  eu dividi uma câmera semi-profissional com Maria de Fátima Mendes e Mariana Souza, onde enquadramos nossos disparos em  planos na Ladeira do Monte em Cachoeira.


Planos abertos:

Tirada em contra-mão da Igreja Católica do Monte, nosso Grande Plano Geral (GPG) mostra um grande cenário, em que a figura humana não aparece ou aparece pequena demais.



No mesmo cenário da foto anterior, nosso Plano Geral (PG) descreve o cenário. Na aparição de figura humana, ela não é considerada o centro da foto.



Planos médios:

 Esta foto programamos para que pudesse existir nosso Plano Conjunto (PC), um grupo de até quatro pessoas em um ambiente. 


Esta foto estou com Mari apoiada numa passarela alta, pois é, por enquanto essa é nossa única bancada para confeccionar o Plano Médio (PM), onde tem até duas pessoas no limite da cintura. (ps.: o sol de Cachoeira ainda me deixa miupe!)

 

A Mari posa solitária no Plano Americano (PA), nossa mineirinha em destaque, até o joelho.



Planos fechados:

 A Fau nasceu mesmo para ser modelo de Primeiro Plano (PP), destaque do rosto, com foto tirada na altura do peito.


Em Primeiríssimo Plano, olha o Close Up com destaca em expressões que a Fau deu em mim...


E vou abrir uma excessão e postar mais um Close up,  da Fátima , linda esbanjando tuda sua felicidade constante...




E por último, Plano Detalhe (PD) que dá destaque a algo pequeno...partes de mim néh?! (risos)



Até a próxima...


domingo, 3 de abril de 2011

Depende do ponto de vista.

e Perspectiva, é esse o nome que usamos na fotografia para capturar a essência na visualizar de uma imagem ou simplesmente torná-la inacreditável conforme à distância, iluminação ou enquadramento...


Aquele menino estudando numa biblioteca nunca seria menor que aquela brecha da janela...



O elevador Lacerda em Salvador, fica ainda maior quando olhamos logo de baixo e dentro dele os prédios e oceano parecem constituírem uma maquete...

Aquela rua não vai afunilando ao longo do caminho...



Meu pai não cabe entre meu dedos...


Meus pais não caminham em minhas mãos...


Eu e meu irmão conseguimos apenas simbolizar a estadia dos nossos pais em nossos corações...



Eu não me afogaria numa latinha de "fanta uva".

 
E o caminho... vai muito além do que se vê!

É, são em fotos simples, em detalhes do dia-a-dia que construimos nossas perspectivas...